sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Jhor

“Que inferno, tem mais de dois anos que estou com essa merda toda ate o pescoço, esses bostas não valem nada e só me atrasam. E pensar que eu era tão inocente ao pensar que a humanidade tinha recurso... Como fui inocente, só existe uma maneira de curar o câncer... é matando ele.”
Yuri olha para seu alvo: homem idoso calvo e gordo sentado na sua poltrona favorita, enquanto assiste TV e bebe cerveja, um empresário típico, que virou alvo de um assassino que o observa da janela do edifício enfrente, com binóculos e luvas. Mas Yuri justifica sua ação com o fato deste homem ser um pouco mais inescrupuloso que um empresário comum, ele tem predileções sexuais bem “diferentes” como receber oral de crianças, alem de manter sete destas em cativeiro sobre torturas tanto psíquicas quanto físicas.
Yuri da mais uma olhada no relógio, “ele esta atrasado” são exatas 23:38pm e o homem não se move da maldita poltrona, “Mais quinze minutos e vou esquecer toda minha política de sutileza, e vou obrigar o pervertido a dizer onde é o cativeiro, isso pouco antes de lhe aplicar uma gravata russa.” O ceifador pensa isso enquanto limpa os olhos do suor provocado pelo binóculo, nesse instante o homem se levanta e anda, veste o roupão e vai ate a saída, é devidamente seguido por seu observador silencioso...
O Sedã do empresário é seguido silenciosamente pela moto de Yuri ate chegar em um bairro bem distante do centro da cidade onde se encontravam. Uma casa simples aberta por uma mulher somente de roupas intimas deixa o homem entrar.
Yuri com a moto ainda em movimento sorri, mesmo tendo feito isso mais de uma centena de vezes não pode deixar de se sentir satisfeito por ter conseguido, já vinha seguindo o “balofo” a muito tempo, hoje é sua vez de sentir um pouco de justiça...

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