terça-feira, 11 de novembro de 2008

Jhor


Ele havia a pouco reencontrado o rastro de sua mulher Eleonor, uma cidade pequena que seu contato com os membros da ordem de Salomão disse havia sido tomada pelo culto à Aschmedai, um
demônio hebreu que atualmente tenciona a retomar a parte da terra que lhe pertence. Este mesmo culto que seguestrara sua esposa a um mês.
Yuri chega ao aeroporto de Bagdá e se livrou do enjoo do vôo, e aprontou-se para a viagem ate as ruínas da Babilônia e conseguentemente ate as de Sodoma. E assim foi.
Dois dias de viagem a cavalo pelo deserto árabe, e ele chega ate uma região montanhosa que é cortada por um belo rio, o cenário muda completamente de deserto para pianice verdejante, e ele continua. Ate as primeiras formações antigas, aqui atrás das montanhas fora existiu as duas cidades irmãs bíblicas Sodoma e Gomorra.
Não havia nem sete horas que ele havia passado pelo vilarejo que os Salomônicos mencionará e ele havia sido completamente desimado.
_Pelos deuses Yuri, eles mataram todos._ Diz Ikuha o índio feiticeiro e sentinela do sonhar, ele tenta conter seu estomago pois o massacre havia sido geral e os corpos das crianças e mulheres jaz acima das pilhas._As crianças... Tantas... Mortas, que barbare.
Porem a morte acompanha os ceifadores onde quer que vá, e não é diferente de Yuri. Isso garante aos ceifeiros um título de cruéis e incenciveis mesmo que na realidade é muito mais dura, eles são frios por que precisam ser, é deles as batalhas mais sanguinolentas, são eles que presenciam os piores massacres, e são deles a parte de julgar e devolver almas sofredoras na terra para o ciclo natural da existência, por isso enquanto o apache observa indignado o cenário, Yuri o estuda com minucias de um bom cirurgião.
_Observe Ikuha, eles estão despidos e ainda pode-se observar secrementos em alguns corpos inclusive das crianças, isso significa que eles voltaram este povo para a era de Sodoma, isso pode muito bem ser um ritual cerimonial para trazer Aschmedai de volta a este plano, se eu estiver certo há chances de estarmos atrasados.


O encontro com os acólitos do culto foi explosivo, Yuri, guerreara como um verdadeiro anjo vingador que e rapidamente os sentinelas da comitiva deste culto admirável caíram perante as facas de Yuri, os golpes certeiros mostraram que não havia outro alvo para estas laminas a não ser a garganta de cada membro da seita. Mesmo com tamanha destreza ele não pode evitar que os gritos dos mortos no combate acordassem o resto do grupo.
Muito sangue rolou, Yuri fora atingido quatro vezes, e acertou setenta e duas, e a cada uma delas havia um novo corpo na pilha, mas ainda restavam muitos, o indígena se mostrou igualmente bravo em combate, ate que com a aproximação da aurora, surge por entre os soldados acólitos e monstruosos servos de Aschmedai uma figura feminina que de inicio Yuri não sabia de que tratava, mas depois de pouco tempo o obvio se instala nas retinas dele... era Eleonor, sua mulher, e era ela a comandar estes diabos.
A distração surge um mal efeito pois ele é atingido pela quinta vez, e ele cai, é imobilizado ate o Eleonor se aproximar segurando um punhal cerimonial, dar-lhe um beijo que neste instante Yuri soube que não se tratava mais de Eleonor, e rasga lhe o canto esquerdo do rosto com o punhal, através dos lábios de sua mulher o demônio Aschmedai sorria.

Um comentário:

Carla disse...

Huuuum.. bem interessante... conseguiu m prender ate o finall... :D parabens.. n é sempre que acompanho mas qndo entro em seu blog sempre m surpreendoo.. ;} beijaao...