domingo, 23 de novembro de 2008

Jhor

Ela amaldiçoa Yuri por ter sido visto nesta região da cidade, não queria andar por estas ruas nunca mais, a região Boemia da cidade e ela odeia este lugar, lhe faz lembrar-se de seu passado, amargo, a vida era cruel com ela naquela época, tinha que se vender para viver, e isso ela não queria lembrar. Olga caminha mais um pouco e é abordada por um cara alto e forte, com um terno preto que diz bem baixo, como se alguém prestasse a tenção neles.
_O que faz aqui maga? Essa região faz parte do território de caça dos Vampiros, somos perigosos, nós podemos te confundir com uma presa.
Ela olha para ele e para cima, o céu da cidade não tem estrelas.
_Sinto muito, não pretendo atrapalhar a orgia dos mortos, mas eu tenho que continuar aqui por enquanto, procuro alguém.
_Me deixa adivinhar, você quer saber onde está o magro que esteve aqui ontem a noite? Alto magro, com traços latinos.
_Sim você o viu?
_Claro aqui é meu território, eu vejo tudo.
_Sabe me dizer para onde ele foi?
_saberia sim, mas o que ganho lhe contando?
Ela para pensa um pouco, saberia que nenhuma sanguessuga faria algo por altruísmo, e a aparência libertina do vampiro, ele não se importava nem um pouco com a beleza dela, “Vampiros não tem sexo”, era isso que dizia seu mentor e ela acredita que pelo menos eles não se importam com isso, logo ela não conseguirá ludibriar o sanguessuga na sua frente com sua beleza.
_Diga então sanguessuga em que posso te ajudar?
_Por enquanto nada, mas quero garantias que vocês não vão pisar por estas bandas novamente._ Ele olha para ela e sorri._Achou que eu iria pedir sua alma?
_Pensei algo parecido. Vamos então me diga onde Yuri esta, e eu garanto que nenhum mago vai pisar nesta área da cidade novamente.
_Certo, apressadinha ele voltou para casa, na área oeste da cidade.
_Bom então eu vou embora, nunca achei que diria isso mas valeu pela ajuda.
Ela nunca imaginou-se agradecendo um vampiro, mas a sempre uma primeira vez, e este provavelmente tinha acabado de se alimentar, ou a conversa não teria sido tão calma, ela já enfrentara alguns sanguessugas famintos e pode dizer que eles não são tão gentis quanto parece, pensando em o que fazer quando achar Yuri, ela pega um taxi, e se dirige para a ala oeste da cidade, um lugar de classe media alta, bem mais agradável que este prostibulo enorme que é este lugar.

2 comentários:

Felipe Lacerda Bicalho disse...

interessante...então a história é meio retroativa...não-linear...bom, muito bom. E viu que copiei sua idéia? to publicando o CAÇADOR DE BORBOLETAS no mesmo esquema...
valeu pela dica.
e se rolar mesmo o lance da DIBRITA eu prometo que pago o café.

abraço, meu rei. E continue firme.

Felipe Lacerda Bicalho disse...

outra coisa;
deixa eu te propor o seguinte...que tal uma parceria entre Jhor e o Caçador de Borboletas?
vou matutar um modo aqui e te falo pessoalmente, vo faar pelo blog não que o pov aí costuma gorar...
abraço.

felipe lacerda